Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia | Representação e Legitimidade Democrática | ReDem
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O PoliGênero tem como objetivo investigar e analisar as causas da sub-representação de grupos historicamente marginalizados na política institucional, incluindo mulheres, pessoas negras, indígenas, com deficiência e da comunidade LGBTQIA+.
Desejamos compreender de que maneira as regras e instituições políticas — como os partidos, a distribuição de recursos eleitorais, os processos de recrutamento e as trajetórias sociais e profissionais — influenciam essa exclusão. Ao mapear esses mecanismos, o projeto busca embasar propostas que ampliem a diversidade e promovam a inclusão nos espaços de poder e decisão política, contribuindo para a redução das desigualdades existentes.
O PoliGênero é um grupo de pesquisa que faz parte do INCT Representação e Legitimidade Democrática.
O PoliGênero – Grupo de Pesquisa sobre Gênero e Política reúne estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, bem como docentes vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (PPGCP/UFPR) e a outros programas de pós-graduação em Ciência Política no Brasil. O grupo é coordenado por Geissa Franco e Adriano Codato, e integra a rede de grupos de pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Representação e Legitimidade Democrática (INCT ReDem).
O grupo dedica-se à análise da sub-representação de grupos marginalizados na política institucional, com ênfase em mulheres, pessoas negras, indígenas, com deficiência e da comunidade LGBTQIA+.
A partir de uma perspectiva crítica e empírica, o PoliGênero investiga os efeitos de regras institucionais, atuação partidária, financiamento de campanhas, processos de recrutamento político e trajetórias político-profissionais na inclusão (ou exclusão) desses grupos nos espaços de poder. Seu objetivo é contribuir para o debate sobre inclusão política e propor caminhos para a redução das desigualdades na representação.
Criado em agosto de 2024, o PoliGênero surgiu como resposta ao crescimento da produção acadêmica e da demanda institucional por pesquisas que articulem gênero e política, especialmente na UFPR. A iniciativa buscou consolidar um espaço de investigação interdisciplinar voltado à análise das diversas dimensões da desigualdade de gênero no sistema político brasileiro.
Desde sua fundação, o grupo tem promovido debates qualificados, organizado eventos e consolidado uma rede de pesquisadoras e pesquisadores voltados à produção de conhecimento crítico sobre inclusão nos espaços de poder.
O PoliGênero mantém parceria com o Ministério das Mulheres, com o objetivo de fortalecer a interface entre produção acadêmica e formulação de políticas públicas voltadas à promoção da equidade e da representatividade política.
Dentro do PoliGênero, diversas pesquisas estão em desenvolvimento, abordando temas relacionados à gênero e política.
A pesquisa analisa a produção legislativa dos deputados e deputadas federais brasileiros(as). O objetivo é investigar a relação entre a trajetória e a carreira política prévia dos parlamentares e a probabilidade de aprovação de seus Projetos de Lei no período de 1987 a 2024.
O objetivo do estudo é descrever o recrutamento partidário feminino na esfera local, buscando entender o processo de escolha de candidatas em eleições municipais. Com isso, analisa-se a dinâmica de incentivo e apoio entre partido e pré-candidatas, além de olhar para o acesso pessoal das mulheres a recursos importantes para conseguir concorrer na arena eleitoral.
O foco do estudo é saber como se dá a distribuição de gênero pelas posições de poder dentro da Câmara dos Deputados no período de 2003 a 2023. Ou seja, objetiva-se saber se há mulheres nas posições de poder na Casa, como por exemplo na Mesa Diretora e nas Comissões Permanentes, dado que conquistas no campo eleitoral não necessariamente significam uma distribuição equitativa de poder entre homens e mulheres nas instituições.
O objetivo da pesquisa é analisar os discursos e proposições legislativas das deputadas federais evangélicas eleitas em 2022. Utiliza-se técnicas de Análise de Discurso Crítica para responder a perguntas em relação ao discurso das parlamentares brasileiras tais como: estão presentes fundamentos e questões religiosas de natureza cristã? Destacam-se elementos de teor (neo)conservador? Há uma ênfase no papel social para a mulher?
Vários estudos indicam que a sub-representação feminina na política resulta de mecanismos que dificultam sua participação, entre as quais se destaca o financiamento desigual de campanhas entre homens e mulheres. Esta pesquisa, baseada na análise de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), examina o impacto do financiamento público nas eleições de mulheres ao cargo de vereadora. À luz das mudanças na legislação eleitoral, a investigação busca responder à seguinte pergunta: de que forma o uso de recursos públicos influenciou a eleição de mulheres?
O foco do estudo é saber como se dá a distribuição de gênero pelas posições de poder dentro da Câmara dos Deputados no período de 2003 a 2023. Ou seja, objetiva-se saber se há mulheres nas posições de poder na Casa, como por exemplo na Mesa Diretora e nas Comissões Permanentes, dado que conquistas no campo eleitoral não necessariamente significam uma distribuição equitativa de poder entre homens e mulheres nas instituições.
Em que medida o viés de gênero afeta a comunicação política de mulheres? A partir desta questão, o trabalho examina a construção da imagem pública de mulheres candidatas e eleitas em diferentes ambientes comunicacionais, tais como jornais e redes sociais. Esta pesquisa se propõe a definir e mensurar o viés de gênero como forma específica de manifestação da violência política contra mulheres no contexto nacional.
A configuração do sistema político-partidário brasileiro reproduz as diferenças de gênero, impondo barreiras à participação efetiva de mulheres e refletindo as dinâmicas da sub-representação destas. É neste contexto que questionamos como os níveis de competição eleitoral afetam a eleição de mulheres nos municípios? O objetivo é investigar a relação entre os níveis de competição eleitoral e a eleição de mulheres nos municípios brasileiros.
O debate em torno da participação política das mulheres nos países da África lusófona tem se tornado uma das preocupações de investigação científica nestes países. Apesar de avanços no processo ativo de suas participações na arena política, persistem barreiras socioculturais, econômicas e institucionais a serem superadas a curto e longo prazo para que haja uma representação política mais equitativa. O projeto procura compreender como se dá o processo de financiamento público de campanhas eleitorais das mulheres para o cargo do Poder Legislativo na Guiné-Bissau e Cabo Verde.
As recentes reformas eleitorais no Brasil, como a implementação da cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, resultaram em uma diminuição do número de partidos. Essa concentração, aliada à crescente disponibilidade de recursos públicos para as campanhas, reforça a influência dos diretórios partidários na definição das estratégias eleitorais e na distribuição de recursos financeiros. A pesquisa busca identificar regras informais presentes em partidos políticos pouco institucionalizados que influenciam na decisão da alocação de recursos às dirigentes e candidatas.
A configuração do sistema político-partidário brasileiro reproduz as diferenças de gênero, impondo barreiras à participação efetiva de mulheres e refletindo as dinâmicas da sub-representação destas. É neste contexto que questionamos como os níveis de competição eleitoral afetam a eleição de mulheres nos municípios? O objetivo é investigar a relação entre os níveis de competição eleitoral e a eleição de mulheres nos municípios brasileiros.
O PoliGênero se dedica à pesquisa e análise da relação entre gênero e política, resultando em diversas publicações acadêmicas, artigos, livros e relatórios que contribuem para o debate sobre representação política, inclusão e igualdade de gênero.
As reuniões do PoliGênero acontecem regularmente para discussão de pesquisas, troca de experiências e organização das atividades do grupo. Abaixo, confira as datas e temas das reuniões do primeiro semestre de 2025:
As reuniões são realizadas de forma presencial ou remota, via Google Meet, e ocorrem às dia, horário (horário de Brasília). O link será enviado por e-mail aos participantes inscritos.
Entre em contato conosco para mais informações: poligeneroinct@gmail.com
Quer saber mais sobre o PoliGênero? Tem interesse em nossas pesquisas ou deseja estabelecer uma parceria? Entre em contato conosco!
Se você deseja participar do grupo, colaborar com pesquisas ou obter informações sobre eventos e publicações, envie uma mensagem e responderemos o mais breve possível.
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